quarta-feira, 22 de junho de 2011

Dia do Fusca . Evolução


Em 1998, o mundo conheceu o New Beetle, com formas idênticas ao antigo Volkswagen Fusca, porém, com mecânica, suspensão e plataforma do Volkswagen Golf de 4a geração. Dessa forma, o antigo motor traseiro refrigerado a ar, de cilindros contrapostos (boxer) e em posição longitudinal do Fusca foi deixado de lado em favor de um propulsor dianteiro refrigerado a água, de configuração em linha e em posição transversal.
O New Beetle é fabricado na planta da Volkswagen de Puebla, no México, onde, por 5 anos conviveu com o Fusca tradicional, que era montado na linha artesanal ao lado da linha robotizada onde o Beetle é até hoje produzido, até que o velho Vocho, nome do Fusca no México, deixou de ser produzido, em meados de 2003, quando o New Beetle se tornou o sucessor legítimo (ao menos na aparência e lembranças) da lenda do Carro do Povo.


Dia do Fusca . Propagandas

Confira também alguns comerciais de TV do nosso querido Fusca!








Dia do Fusca . Propagandas




1980


1980

1978

1976

1976

1975

1974

1974

1973

1973

1973

1973

1972

1972

1972

1971

1969

1968

1968

1967

1967

1966

1965

Dia do Fusca . início ao fim da produção

O Fusca não foi sempre o mais barato dos carros, como pode-se pensar à princípio, e de fato vendeu pouco nos primeiros anos de importação/produção na maioria dos diversos países onde a Volkswagen se instalou. Em 1949, por exemplo, a Volkswagen firmou um acordo com a americana Chrysler para usar a rede de concessionárias desta última para vender o Fusca. No ano inteiro apenas dois carros foram vendidos nos EUA.
As razões para esse início tímido variam. Alguns países tinham um embargo contra produtos alemães e a moeda, que até 1948 era o Reichmark, atrapalhava um pouco a economia e, por tabela, a fábrica. Sem a vantagem de uma produção em larga escala o custo do carro não seria viável. E, além disso, os consumidores estavam acostumados a diferentes paradigmas de produção, e estranhavam muito a configuração incomum do carro, com seu motor traseiro e sua forma arredondada, sem radiador.
Mas logo que as dificuldades econômicas foram superadas, rapidamente a fama de "indestrutível" do carro começou a se disseminar, ajudada pela mecânica simples), pela oferta e esquema de distribuição de peças sobressalentes e, principalmente, pelo marketing da Volkswagen, que soube capitalizar sobre a resistência do carro.
Logo o Fusca dominou sua fatia de mercado na maioria dos lugares onde foi lançado, ajudado pela precariedade dos concorrentes diretos e pelo boom de crescimento dos países vitoriosos na II Guerra (principalmente EUA). A Volkswagen aproveitou para expandir a linha de veículos (todos ainda à ar), como a Kombi, o Karmann Ghia, etc. Além disso a facilidade da mecânica permitia alterações personalizadas, abrindo caminho para adaptações feitas por empresas independentes - como roadsters (o famoso Hebmüller) e mesmo sedans (coupé Stoll). Tal versatilidade de projeto permitiria à Volkswagen diversificar sua linha aproveitando a plataforma e/ou componentes do Fusca.
Nos anos 1970 a produção começou a cair, sendo encerrada na década de 1980 em todo o mundo - menos no México, onde sua aceitação entre os taxistas deu-lhe uma sobrevida surpreendente, semelhante ao que aconteceu no Brasil com o Volkswagen Santana. Porém, novas leis de emissão mexicanas decretaram o fim do carro em 2003, e o último carro foi enviado para o museu em Wolfsburg.
No geral, o multiuso e indestrutível projeto de Porsche, as peculiaridades da economia do pós guerra, o sucesso das iniciativas de Nordhoff, incluindo peças de publicidade criativas e divertidas, somado ao charme do "carrinho", acabaram tornando o Fusca o carro mais popular da história do automobilismo, superando em 1972 o recorde do Ford modelo T, ao comemorar a produção de 15.007.034 unidades. Com um número final recorde de 21.529.464 Fuscas produzidos no total (não contando os outros modelos à ar ou o New Beetle), o Fusca é o modelo de carro mais vendido no mundo, mantendo basicamente o mesmo projeto.
Independentemente das vendas, o Fusca se tornou aos poucos um clássico, com os modelos mais antigos sendo bastante procurados por colecionadores e aficionados e inflacionando rapidamente. Por exemplo, um modelo de 1951 pode atingir, dependendo de suas condições, valores da ordem de até R$ 50.000,00 no Brasil.

Dia do Fusca . História no Brasil

No Brasil, o Fusca começou a ser vendido apenas no ano de 1950.
O veículo chegava todo desmontado pelo porto de Santos, como “kits”, e não era montado pela Volkswagen, que ainda não havia se instalado aqui no país. A montagem era responsabilidade da BRASMOTOR (mesmo grupo que é o dono da Brastemp).

Em 1953 o Fusca deixou de ser montado pela Brasmotor e a Volkswagen assumiu a montagem do carro no Brasil, com peças vindas da Alemanha. O modelo produzido já era o que tinha janela traseira única, oval. Em 1959 o Fusca passou a ser oficialmente produzido no país, embora parte das suas peças ainda fosse importada. A janela traseira aumentou de tamanho e passou a ser retangular neste modelo.

Curiosidade! Em 1965 foi lançado o Fusca com teto-solar, que ficou conhecido como "Cornowagen". Logo o acessório foi rejeitado e muitos proprietários, incomodados com o apelido (segundo rumores, este apelido foi dado por um executivo da Ford), mandaram fechar o teto.

Em 1986 a Volkswagen desistiu de fabricar o Fusca, alegando que era um modelo muito obsoleto, apesar de ser ainda um dos doze carros mais vendidos daquela época. Em 1993, por sugestão do então presidente Itamar Franco a empresa voltou a fabricar o modelo. Itamar queria a fabricação de carros populares e sugeriu que o Brasil precisava de um carro como o Fusca. Foi aprovada então a Lei do carro popular, que previa isenções de impostos para os carros com motor 1.0 e também para os que tivessem com refrigeração a ar, sendo assim e o Fusca e a Kombi, embora tivessem motores de 1.6l, foram incluídos. O carro vendeu muito menos que da meta esperada pela Volkswagen. Em 1996, a empresa deixou de produzir novamente o carro, com uma série especial denominada Série Ouro. A partir daí, ele só seria produzido no México. Nesse segundo período, foram produzidos no Brasil cerca de 47.000 exemplares.
Ainda assim, atualmente, o Fusca permanece como um dos carros usados mais vendidos no mercado nacional.

Dia do Fusca . História




A história do Fusca é uma das mais complexas e longas da história do automóvel. Diferente da maioria dos outros carros, o projeto do Fusca envolveu várias empresas e até mesmo o governo alemão, o que levaria à fundação de uma fábrica inteira de automóveis no processo - a Volkswagen.

No início da década de 1931 a Alemanha era assolada por uma dura recessão e tinha um dos piores índices de motorização da Europa. A maioria de suas fábricas era especializada em carros de luxo, ainda muito caros. Este foi um dos fatores que fez surgir a ideia de um carro pequeno, econômico e fácil de produzir. Era o conceito do “Volks Auto” ou “Volks Wagen” – expressões alemãs que traduzem a ideia do “carro popular”.
A ideia ganhou o gosto do famoso projetista de carros, Ferdinand Porsche, que desde 1931 abrira seu próprio escritório de desenho, projetando e produzindo alguns carros, mas que não sobreviveram à Segunda Guerra Mundial. Com a ascensão ao poder de Hitler, um entusiasta por carros, o incentivo foi ainda maior, pois para ele a ideia de um "carro do povo", feito por trabalhadores alemães e viajando por todo o país era a exata realização da plataforma política de seu partido.

Assim, decidido a financiar uma empresa estatal para produzir os automóveis, Hitler deu carta branca para o projeto. Ao conhecer Porsche, Hitler fez algumas exigências:
- O carro deveria carregar dois adultos e três crianças (uma típica família alemã da época, e Hitler não queria separar as crianças de seus pais).
- Deveria alcançar e manter a velocidade média de 100 km/h.
- O consumo de combustível, mesmo com a exigência acima, não deveria passar de 13 km/litro (devido à pouca disponibilidade de combustível).
- O motor que executasse essas tarefas deveria ser refrigerado a ar, pois muitos alemães não possuíam garagens com aquecimento, e se possível a diesel e na dianteira.
- O carro deveria ser capaz de carregar três soldados e uma metralhadora.
- O preço deveria ser menor do que mil marcos imperiais (o preço de uma boa motocicleta na época).

Adolf Hitler solicitou que Porsche condensasse suas ideias no papel, o que ele fez em 17 de janeiro de 1934. Ele encaminhou uma cópia a Hitler e publicou o seu estudo chamado "Estudo Sobre o Desenho e Construção do Carro Popular Alemão". Após alguns discursos sobre o projeto, Hitler finalmente colocaria a Associação de Fabricantes de Automóveis Alemães (RDA, na sigla em alemão) encarregada da execução do projeto. Assim, em 22 de junho de 1934 o contrato foi assinado e iniciou-se a produção do carro que se tornou o carro mais vendido no mundo.

Dia do Fusca



Hoje é o Dia Internacional do Fusca.


E durante toda esta quarta-feira iremos atualizar o blog com informações e curiosidades sobre o carro mais vendido do mundo!

segunda-feira, 20 de junho de 2011

VW mostra Space Cross e outras novidades na Argentina

Em um dos maiores estandes do 5º Salão de Buenos Aires, que fica aberto desta sexta (17) até o dia 26, um domingo, a Volkswagen expõe 28 modelos. Entre eles, está a Suran Cross, que chega ao Brasil no segundo semestre como Space Cross, versão aventureira da SpaceFox. Também estão no La Rural as novas gerações do Passat, do Touareg e do Beetle. Entre os comerciais leves, a novidade fica por conta da picape média Amarok cabine simples.

O novo Space Cross exposto em Buenos Aires é equipado com motor 1.6 a gasolina de 101 cv (cavalos) e transmissão manual de cinco velocidades. Outras novidades que a marca apresenta são o Golf GTI e o Touareg híbrido, modelos que devem ser comercializados no mercado argentino ainda neste ano.

A terceira geração do Beetle, que acaba de estrear mundialmente, é outro destaque da Volkswagen no evento. O modelo traz novo visual dianteiro e traseiro, assim como interior mais refinado para manter a trajetória de sucesso de seus antecessores. O Beetle também deverá ser lançado na Argentina e no Brasil entre 2012 e 2013. Já o Scirocco é um esportivo que estreou a nova identidade visual da Volkswagen.




Outra grande novidade da marca no Salão de Buenos Aires é a estreia no mercado argentino da sétima geração da linha Passat e Passat Variant. Trata-se da renovação de veículos que se consolidaram como referências em seus segmentos em termos de design, conforto, qualidade, inovação e tecnologia. O novo Passat é o segundo modelo da Volkswagen, após o Phaeton, com a dianteira destacada por uma grade com quatro barras transversais. A grade tem a mesma altura dos faróis.

Há ainda espaço para as novas tecnologias da marca, com simuladores e elementos interativos, assim como a exibição das novas gerações de motores com turbo e injeção direta de gasolina TSI e das caixas automatizadas de dupla embreagem DSG. Presente no mercado argentino há mais de 30 anos, a Volkswagen caminha para o nono ano como líder de vendas de automóveis no país vizinho.

Fonte: Interpress Motor