No Brasil, o Fusca começou a ser vendido apenas no ano de 1950.
O veículo chegava todo desmontado pelo porto de Santos, como “kits”, e não era montado pela Volkswagen, que ainda não havia se instalado aqui no país. A montagem era responsabilidade da BRASMOTOR (mesmo grupo que é o dono da Brastemp).
Em 1953 o Fusca deixou de ser montado pela Brasmotor e a Volkswagen assumiu a montagem do carro no Brasil, com peças vindas da Alemanha. O modelo produzido já era o que tinha janela traseira única, oval. Em 1959 o Fusca passou a ser oficialmente produzido no país, embora parte das suas peças ainda fosse importada. A janela traseira aumentou de tamanho e passou a ser retangular neste modelo.
Curiosidade! Em 1965 foi lançado o Fusca com teto-solar, que ficou conhecido como "Cornowagen". Logo o acessório foi rejeitado e muitos proprietários, incomodados com o apelido (segundo rumores, este apelido foi dado por um executivo da Ford), mandaram fechar o teto.
Em 1986 a Volkswagen desistiu de fabricar o Fusca, alegando que era um modelo muito obsoleto, apesar de ser ainda um dos doze carros mais vendidos daquela época. Em 1993, por sugestão do então presidente Itamar Franco a empresa voltou a fabricar o modelo. Itamar queria a fabricação de carros populares e sugeriu que o Brasil precisava de um carro como o Fusca. Foi aprovada então a Lei do carro popular, que previa isenções de impostos para os carros com motor 1.0 e também para os que tivessem com refrigeração a ar, sendo assim e o Fusca e a Kombi, embora tivessem motores de 1.6l, foram incluídos. O carro vendeu muito menos que da meta esperada pela Volkswagen. Em 1996, a empresa deixou de produzir novamente o carro, com uma série especial denominada Série Ouro. A partir daí, ele só seria produzido no México. Nesse segundo período, foram produzidos no Brasil cerca de 47.000 exemplares.
Ainda assim, atualmente, o Fusca permanece como um dos carros usados mais vendidos no mercado nacional.
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