Em seu primeiro ano de produção, foram 370 unidades emplacadas. Com cinco anos de mercado, ela já acumulava 41.083 unidades comercializadas. Nos primeiros dez anos, esse volume mais do que dobrou, passando para 110.599 unidades acumuladas desde 1957.
Segundo a Volkswagen, o sucesso se deve à combinação entre transporte de cargas e passageiros com baixo custo de manutenção. Ao longo dos seus 54 anos de produção no Brasil, o veículo acumulou 1.404.083 unidades vendidas. Hoje ela responde por 3,3% do segmento de comerciais leves, com 20.917 unidades comercializadas no acumulado entre janeiro e outubro deste ano.
Sua linha de produção trabalha em dois turnos e tem 304 colaboradores na área de pintura, 218 no setor de armação e outros 214 na montagem final. É pelas mãos desses 736 funcionários que são fabricadas 145 unidades diárias do modelo, que conquistou fãs famosos, como o jornalista Heródoto Barbeiro.
Hoje a Kombi está disponível em quatro versões: Standard (nove passageiros), Furgão (dois ou três passageiros), Lotação (12 passageiros) e Escolar (15 passageiros). Seus preços começam em R$ 44.760 (Furgão) e R$ 48.850 (Standard). Nos anos 90, o modelo suportou toda sorte de concorrência de modelos importados.
"A Kombi não tem concorrentes diretos no mercado nacional, pois não há maneira mais barata e eficiente de se transportar uma tonelada de carga coberta", afirma Marcelo Olival, gerente-executivo de vendas e marketing de comerciais leves da Volkswagen do Brasil.
História
A Kombi foi idealizada pelo holandês Ben Pon na década de 40, que pretendia incluir o confiável conjunto mecânico do Fusca em um veículo leve de carga. A produção do modelo começou na Alemanha, em 1950. O destaque era a carroceria monobloco, a suspensão reforçada e o motor traseiro, refrigerado a ar, de 25 cv de potência.
Em 1957 foram fabricadas as primeiras unidades no Brasil. Com um índice de nacionalização de 50%, a Kombi tinha motor de 1.200 cm³ de cilindrada. Menos de quatro anos mais tarde chegou ao mercado o modelo de seis portas, nas versões luxo e standard, com transmissão sincronizada e índice de nacionalização de 95%. A versão picape surgiu em 1967, já com motor de 1.500 cm³ e sistema elétrico de 12 volts.
A trajetória internacional da Kombi se inicia com a história das exportações da Volkswagen do Brasil nos anos 70 para mais de cem países. Os principais mercados externos da Kombi foram Argélia, Argentina, Chile, Peru, México, Nigéria, Venezuela e Uruguai.
Uma versão mais moderna chegou em 1997 com o nome de Kombi Carat, apresentando novas soluções, como teto mais alto, porta lateral corrediça e a ausência da parede divisória atrás do banco dianteiro. No final de 2005, a Kombi passou a ser equipada com o motor 1.4 Total Flex arrefecido a água, até 34% mais potente e cerca de 30% mais econômico do que o antecessor refrigerado a ar. Com o novo motor, a Kombi desenvolve potência de 78 cv com gasolina a 80 cv com etanol.
Fonte: Interpress Motor
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