Olhando assim, por fotos, o Volkswagen Jetta Highline se confunde com a versão de entrada. Exceto pelas rodas aro 17 (opcionais no modelo mais barato) e pelo logotipo TSI na traseira, é praticamente o mesmo carro. Mas basta acelerar para sentir que esse Jetta não tem nada a ver com a versão equipada com o antigo motor 2.0 aspirado do Bora.
A troca é 8 ou 80: você leva um velho motor 2.0 8V de 120 cv ou um 2.0 16V turbo de 200 cv que já foi considerado “N” vezes o melhor do mundo nessa cilindrada. E a diferença é mesmo brutal, tanto no desempenho quanto no funcionamento. Enquanto o 8V é áspero e ruidoso, o 16V turbinado sobe de giro lisinho e fala bonito. O que mais impressiona, porém, é a puxada que esse Jetta dá quando enfiamos o pé no acelerador.
Isso é resultado da curva plana de torque, que oferece 28,5 kgfm de 1.700 até 5.000 rpm, ou seja, quase sempre. Para acompanhar, um câmbio que também é referência mundial: DSG de dupla embreagem e seis marchas, com borboletas para trocas manuais no volante. As mudanças são tão rápidas que, se você estiver dirigindo de forma suave, nem percebe. É o mesmo conjunto usado no Passat, no Audi A3, no TT...
Se alguém ainda não está convencido, vamos para a pista: 0 a 100 km/h em 7 s! (melhor até que os 7,3 s declarados pela VW). São intermináveis 5 s de vantagem para a versão aspirada, que também desaparece no retrovisor nas retomadas. Outra virtude do Jetta TSI surge nas curvas de alta, onde a suspensão multibraços na traseira garante maior precisão se comparada ao eixo de torção do modelo básico. Suspensão e direção são firmes, embora confortáveis no uso cotidiano. É o melhor que a categoria oferece em prazer ao dirigir.
Fonte: Auto Esporte
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