quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Viagem pelo mundo da marca Volkswagen

Quem gosta de carro e de Fusca não pode deixar de visitar Wolfsburg, a cidade da Volkswagen.



Em uma viagem de aproximadamente 360 quilômetros a partir de Frankfurt, está localizada uma das fábricas mais modernas da Volkswagen, automatizada com 1.600 robôs. É uma joia que merece uma visita: o Museu da Volkswagen, em Wolfsburg. "Um dos lugares que você deve ir antes de morrer", parafraseando um livro.

Inaugurado em 1985 e reformado em 2001 e em 2007, o Museu possui 130 modelos espalhados em 5.000 metros quadrados que reproduzem não só a história da indústria automotiva, mas a forma como os alemães enxergavam a mobilidade humana durante e no pós-guerra, sempre sob a ótica da marca Volkswagen.


Mas o Fusca é a grande estrela. Uma coleção com mais de 20 já vale a visita. A produção em série do simpático carrinho teve início em dezembro de 1945 e lá tem um exemplar daquele ano, um dos mais fotografados pelos turistas.

Sinônimo de carro do povo, o Fusca está diretamente ligado à história da Alemanha. Diversos tipos e versões raras situam o visitante em uma linha do tempo que vai de 1945 a 2003, período em que foram produzidas 21 milhões de unidades do popular.


Dividindo as atenções com o modelo mais produzido no mundo, o de 1972, e o que foi desenvolvido em homenagem aos 50 anos do carrinho, está um exemplar brasileiro de 1986, equipado com um motor de 54 cv de potência. O último produzido no Brasil, a pedido do então presidente Itamar Franco também está lá.

Com a expansão da economia alemã e o maior poder aquisitivo da população, entram em cena os carros maiores, com espaço para mais passageiros e bagagem, mas ainda com motores traseiros, seguindo a disposição mecânica do Fusca. A partir daí, o visitante entra em uma nova ala do museu. No total, são cinco, incluindo a trajetória do Fusca, do Golf, dos veículos refrigerados a ar, da Kombi e dos protótipos dos anos 80 e 90.


Para fazer babar os brasileiros, lá estão unidades do Puma e do SP2, ano 1973, esses só fabricados no Brasil. Senti falta de uma Brasília.

A poucos minutos do museu, um enorme parque idealizado pelo grupo Volkswagen faz com que o visitante faça uma viagem do passado ao futuro. Baseado no tema mobilidade, o Autostadt possui diversos pavilhões, que incluem museus, exposições de artes, restaurantes, lojas e as famosas torres que abrigam carros que saem da fábrica e que são vendidos aos consumidores. É um complexo dedicado ao mundo do automóvel.

Uma das áreas que vale a pena visitar é o restante do museu, que traz de "brinde" modelos de outras marcas, como Ford, Cadillac, Chevrolet, Bugatti do início do século passado.

A diversão vai deixar a criançada extasiada. Isso porque existe um minicircuito para que os pequenos aprendam as leis de trânsito e tirem uma carteira de habilitação fictícia. Os jovens podem aprender sobre tecnologia e sustentabilidade, sempre relacionado à mobilidade humana. E, claro, uma lojinha para levar "souvenirs" para o Brasil.

Visão diferente

A diversidade da Autostadt reflete a visão aberta da multinacional Volkswagen e a responsabilidade social da empresa, visando o homem, a cultura e a sociedade. Por isso, tanto os amantes da arte quanto os admiradores da técnica, das produções multimídia ou simplesmente os que procuram tranquilidade encontrarão lá uma fonte de inspiração. A Autostadt mostra também a filosofia seguida pela marca.

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